quarta-feira, 15 de abril de 2009

Muito prazer, Educação

Olá, tudo bem, por favor, pois não, com licença, obrigado... São coisas que deveriam ser usadas frequêntemente pelas pessoas em seu dia-a-dia. Mas não é o que acontece.
Últimamente minha rotina tem sofrido algumas alterações significativas. Consegui ter mais contato com mais pessoas de diferentes níveis sócio-econômicos-culturais, e também analisar – e perceber – uma grande variação de comportamentos dessas pessoas. Fiquei quase um ano sem andar de ônibus, trem, sem ter um contato com o mundo "trabalhador", em horários de rush e etc. Mas hoje, voltando a trabalhar longe de casa, vejo que nada mudou. Só piorou.
Com um trânsito caótico, pessoas irritadas, atrasadas, e sem paciência, as coisas acabam se tornando cada vez mais difíceis. As vezes, um simples "obrigado" resolveria tudo! Mas não. As pessoas sempre querem (em sua boa parte), obter vantagem e se aproveitar dos mínimos detalhes como: furar a fila do ônibus, costurar o trânsito, atropelar (literalmente) as pessoas ao embarcar no vagão do trem – aonde todas disputam, dente-a-dente, o seu acento.
São momentos assim que me fazem refletir sobre a educação do povo. Aonde as pessoas buscam referências, ou de onde vem a sua instrução para agir como primitivos? Será somente instinto? Sei que a maioria das pessoas pelas quais passo durante o meu dia-a-dia, não tem um grau de instrução muito avançado, nem tem condições financeiras excelentes, mas um mínimo de educação, creio que seria como um "padrão de comportamento" que deveria ser imposto pela sociedade. E muitas vezes, as pessoas com menos conhecimento, ou um poder intelectual menos desenvolvido, são as que te tratam com mais educação, transparência e, principalmente, humildade. Tudo isso gira em torno de uma boa educação.
Todos somos diferentes (por mais iguais que parecemos ser), e isso é que nos faz importantes. Saber tratar o outro com educação irá fazer com que, mais cedo ou mais tarde, a atitude das pessoas passe a mudar, ao perceber o seu "bom exemplo".
Posso aproveitar essa última frase para encerrar esse raciocínio com uma frase de caixa de buteco:
"Gentileza, gera gentileza."
Pense nisso.

Um comentário:

Raquel disse...

Bah! Nem me fale! Pegar trem e andar no centro é como passear pela selva. É a lei do mais forte imperando. Quem chega primeiro leva vantagem. E olha que eu nem pego os horários de pico!
Às vezes, eu realmente não entendo essa pressa. Sabe quando tem aquela fila pro ônibus, com umas 10 pessoas, sendo que é o terminal do ônibus? Nem aí as pessoas querem perder o seu lugar. Sério, tem bem mais do que 10 lugares no ônibus. Pra que se atropelar?
Enfim, isso tá um caos.

Bjs